Em outubro de 2019, uma decisão do Tribunal de Justiça do RJ negou o pedido apresentado por três deputados eleitos que desejavam ser empossados de dentro da prisão. É isso mesmo: presos preventivamente na Operação Furna da Onça, os deputados, que já tinham perdido direito à salário e gabinete graças à nossa pressão, ainda estavam recorrendo para garantir a posse.
Essa é uma decisão importante, fruto de muita pressão dos cidadãos e cidadãs por uma Alerj (e um Rio de Janeiro) mais transparentes. No entanto, apesar de termos garantido que #SóRecebeQuemTáSolto, não vamos poder celebrar. Nossa vitória aconteceu em meio a um processo vergonhoso conduzido pela Mesa Diretora na surdina. Continuaremos de olho e cobrando dos deputados um projeto de resolução que regulamente qualquer situação parecida que venha a ocorrer - criando regras para que não se dependa mais da boa (ou má) vontade de quem estiver no comando da Mesa Diretora.
A Alerj precisa mostrar que o discurso de ética e transparência é pra valer!